A Rede de ar comprimido desempenha papel fundamental na indústria, por ser responsável pelo transporte do ar comprimido gerado pelos compressores até os pontos de utilização.
O correto dimensionamento e projeto da rede de ar comprimido, seguido pela instalação adequada, garantem a eficiência energética, a confiabilidade e redução dos custos operacionais. Acima de tudo, três requisitos principais devem ser atendidos:
Precisando de projeto ou instalação de redes de ar comprimido?
A seguir, listamos algumas etapas essenciais para um bom projeto e instalação da rede de ar comprimido.
Calcule a vazão necessária para cada um dos equipamentos para determinar pela soma total a capacidade do compressor que será utilizado. Do mesmo modo, também é importante saber qual a pressão de trabalho de cada equipamento para escolha do compressor. Posteriormente, é possível determinar a máxima perda de carga gerada pelo fluxo na rede de ar comprimido.
Tubulações com diâmetros maiores tendem a reduzir a perda de carga, enquanto redes que trabalham com vazões maiores tendem a aumentar a perda de carga. Dessa forma, devem ser escolhidas tubulações com diâmetros compatíveis com a vazão necessária para os equipamentos, para evitar o uso de compressores superdimensionados ou trabalhando com pressões acima do necessário para compensar a perda de carga.
O uso de tubulações em anel próximo aos pontos de consumo na rede de ar comprimido também é indicado. Os anéis irão fornecer maior uniformidade no fornecimento de ar comprimido, já que o fluxo se dá nos dois sentidos, mesmo em condições de uso intermitente. Quando os pontos de consumo estão muito distantes do compressor, uma tubulação principal pode ser utilizada para transportar o ar até os anéis.
A escolha do material correto para sua aplicação também é fundamental. Por esse motivo, recomenda-se o uso de materiais como o PPR e alumínio produzem menor perda de carga devido à sua menor rugosidade, quando comparados com o aço galvanizado, por exemplo. Além disso, conexões de engate rápido ou de fácil manuseio podem também evitar vazamentos, ocasionando perda de desempenho da rede de ar, e facilitam a montagem, diminuindo os custos operacionais com a instalação.
Substâncias indesejáveis podem estar contidas no interior da rede de ar comprimido como água em forma de vapor, óleo ou poeira. A princípio, essas podem causar prejuízos aos equipamentos pneumáticos e aumentar custos de produção. Por isso, devem ser avaliadas as necessidades de cada equipamento e escolhidos quais elementos de tratamento de ar serão utilizados. O ar para indústria têxtil, por exemplo, deve ser seco, isento de óleo e limpo. Já em outras aplicações como uso em cilindros pneumáticos, válvulas e bombas requerem o uso de filtros de ar para evitar o contato dos mecanismos com partículas e poeira, que podem impedir sua movimentação.
A escolha do compressor passa pelas necessidades da rede de ar comprimido. O tipo de equipamento (parafuso, centrífugo, lubrificado ou isento de óleo) e sua capacidade de gerar pressão e vazão devem servir como referência, associado ao grau de eficiência energética do compressor desejada.
Para cada compressor um ou mais pulmões devem ser associados. Seu tamanho depende da capacidade do compressor e requisitos da rede de ar comprimido. Para escolha do pulmão adequado devem ser levadas em conta uma faixa de pressão de trabalho, para que esse seja eficiente. Além disso, por armazenar o ar, o pulmão será responsável por evitar eventuais quedas de pressão até que o compressor responda aumentando o volume de ar comprimido produzido.
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